domingo, 9 de setembro de 2012

Sérgio Reis, a viola e eu - Sérgio Reis, the Country Guitar, and Me


                          Sérgio Reis e César Dieter eu no aeroporto de Guarulhos - SP

                    “Quem canta a sua aldeia, canta o universo” – esta é uma frase baseada em uma das citações de Leon Tolstoi.  Não conheço mais nada deste autor, mas há muito tempo quando escutei esta frase ela ficou gravada em mim. É uma citação que nos traz um ensinamento. De fato, quem pinta a sua aldeia, ou quem canta a sua aldeia, leva em si uma verdade e autenticidade que pode ser lida universalmente. Basta vermos os diversos grupos folclóricos que cantam ou dançam as suas raízes.  Todos nós gostamos e admiramos as suas músicas e as suas mensagens, pois elas vêm do coração.

Sérgio Reis é um destes artistas que canta a sua aldeia, que canta a  sua terra.                                      
Dizer que ele é apenas um cantor sertanejo é limitar este artista a um gênero ou estilo musical. Ele é muito mais do que isto, é um artista que canta a música que vem do coração da terra. E neste seu cantar ele traz a música do sertão, a música regional, da poesia da vida simples, do homem e suas raízes.
   
            A primeira vez que eu escutei uma música cantada por Sérgio Reis foi na minha
meninice.  A música era ‘Coração de Papel’, sucesso da Jovem Guarda, que foi um movimento de música popular no Brasil, na segunda metade dos anos 60. Depois disto ele mergulhou no cancioneiro regional do Brasil, com influências da música do Pantanal brasileiro. O Pantanal é um dos lugares de natureza mais exuberante no Brasil. É um santuário ecológico, com uma fauna e flora bem diversificada.  Sérgio Reis consegue traduzir todo este cenário em suas músicas.

                Eu acho que a música de Sérgio Reis ainda não é tão reconhecida como mereça, mas ele é um cantor impar que vem influenciando uma nova geração de cantadores. O seu filho Paulo Reis, já acompanha o trabalho do pai, sendo um músico de destaque na banda.

                                                         Paulo Reis, filho do Sérgio, e eu

                Em julho de 2012 tive a oportunidade de encontrar o Sérgio Reis, o seu filho Paulo e os músicos da banda no aeroporto de Guarulhos e tive a oportunidade de um bom bate-papo com eles. São pessoas bem legais.

                                                                      Sérgio Reis e equipe

                Abaixo está o clipe de Sérgio Reis cantando a belíssima música “Trem do Pantanal”,  com a participação de seu filho Paulo e juntamente com o grande cantor e compositor Renato Teixeira.  Veja e escute... vale a pena.


"If anyone sings about his tribe, sings the universe." – this is a quote based on one of Leon Tolstoi's statements.  I don't know anything else from this author, but since I first heard this phrase a long time ago, this statement has been in my mind.

This is a quote that brings us a great lesson. Certainly, whoever paints, or sings, about his tribe, brings within himself a truth that is universally read.
All you need to do is to observe various folkloric groups that sing, or dance, according to their roots. All of us enjoy and admire their songs and their messages, because they come from the heart.

Sérgio Reis is this kind of artist, who sings about his tribe; who sings about his land. To say that Sérgio Reis is only a Brazilian country singer is to limit this artist to a genera, or musical style.  He is much more than that. He is an artist who sings songs that come from the heart of the earth, and with his singing, he reflects the country music (a regional kind of music through poetry about a simple kind of life, and about a man and his roots).

I was still a kid when I first listened to a song from Sérgio Reis. The song was "Coração de Papel" (Paper Heart), a great hit during the "Jovem Guarda" (a movement in the Brazilian music in the second half of the 1960's). After this, he began to concentrate on Brazilian regional music, with influences from "Pantanal" music. The "Pantanal" is one of the most beautiful natural reserves in Brazil. An ecological sanctuary with a very diverse fauna and flora. And he is able to translate all this scenario through his songs.

I believe that the music of Sérgio Reis is not given the recognition it deserves. He is a singular singer who has been influencing a new generation of singers. His son Paulo Reis, already works together with his dad as a recognized musician in his dad's band.

In July 2012, I had the opportunity to meet Sérgio Reis, his son Paulo, and the musicians of his band at the Guarulhos Airport, and I had the chance to chat with them. They are such nice people.

Below you will find a clip of Sérgio Reis singing a terrific song "Trem do Pantanal" (Pantanal Train), with the participation of his son Paulo, and together with a great singer and songwriter called Renato Teixeira. Watch and listen . . . it will be worth your time!






Coisas que os olhos viram - THINGS THE EYES HAVE SEEN

O SOL AINDA ESTÁ LÁ...
Tirei às fotos abaixo com o meu celular, de manhãzinha a caminho do trabalho, indo para Santo Antônio da Patrulha. O nascer do sol é um momento que todos nós queremos sempre compartilhar com a nossa família e amigos.   31/08/2012.
THE SUN IS STILL THERE . . . 
I took the pictures below with my cell phone, early in the morning on my way to work, as I was going to Santo Antônio da Patrulha. The sun raise is a moment that all of us always want to share with family and friends. 08/31/2012








Já a foto abaixo é de 1984, tomando banho de rio, em um entardecer no Rio Jacuí.
Tirei esta foto com uma máquina Kodak bem simples.  Registro de um momento que ficou na memória.
    Now, the picture below is from 1984, swimming in the river Jacuí during the sunset. I   took this picture with a very simple Kodak camera. I have registered a moment that remains in my memory.