sábado, 8 de dezembro de 2012

Um garoto de Liverpool



                          Aqui o menino John com o seu cãozinho posa para uma foto. De olhar tristonho e profundo, como quem quer ir além das lentes que se abrem para ele. Ainda não imagina o que o futuro lhe reserva. Logo que cresce, o adolescente John irriquieto descobre o rock'n roll e inicia uma nova fase de sua vida que o faz alcançar as estrelas.

                         Hoje, 8 de dezembro de 2012, está completando 32 anos da morte de John Lennon. Ainda me lembro quando recebi a notícia. Estava dirigindo o fusca da minha mãe, na Vila Rosa, próximo ao centro de Novo Hamburgo, quando o radialista anunciou este fato. Pensei em todos os meus amigos que como eu "amavam os Beatles e os Rolling Stones", mas sobretudo os Beatles.  Vivi a minha adolescência embalada ao som dos quatro cavaleiros de Liverpool, embora nesta época o grupo já estava dissolvido.

                        John Lennon na sua adolescência e juventude sonhava em ganhar a vida com uma guitarra, tendo como inspiração o rei Elvis Presley. E com certeza, Jonh Lennon foi muito além do que esperava. Tornou-se cantor e compositor de umas das maiores bandas da história, encantando e influenciado toda uma geração e novas gerações que estão descobrindo a obra dos Beatles.
                       Ainda na adolescência conhece Paul McCartney e com ele forma a sua primeira banda de colégio, tendo também o jovem garoto George Harrison na guitarra solo. Em seguida, eles formam a banda 'The Beatles'. Ringo Starr se une a eles quando a banda estava iniciando a sua fase de sucesso.
                      Os Beatles foram o maior fenômeno musical de todos os tempos. Quatro gênios que estavam a frente de seu tempo, revolucianando a música pop e rompendo barreiras sonoras. A banda durou 10 anos e influenciou todos os músicos da sua época e os que haveriam de vir.

                          
                                           John e sua bota Beatle -  John and his Beatle boot

                  Logo após o término dos Beatles, em 1970, John Lennon inicia a sua carreira solo emplancado diversos sucessos. Foi um artista completo: cantor, compositor e ativista. Fazia críticas ao sistema social de sua época. Isto se refletiu nas suas canções, como "Power to the people", "Give peace a chance" and "Working class hero". Durante cinco anos lançou vários álbuns e foi muito atuante no cenário pop internacional.  Porém, em 1975 decide afastar-se da música para dedicar-se inteiramente ao seu filho Sean que acabara de nascer. Depois de cinco anos de reclusão retorna à cena musicial lançando o álbum Double Fantasy, em 1980.

                                   
                                                         Double Fantasy Album
  
                      Porém sua volta ao mundo musical foi bruscamente interrompida. Em 08 de dezembro de 1980, quando John Lennon voltava para o prédio Dakota onde morava, em frente ao Central Park em Nova Iorque, foi abordado por um fã psicopata que, após pedir um autógrafo, assassinou John Lennon com tiros de revólver.
                                  
                                        Edifício Dakota - John Lennon and Yoko Ono - Dakota buiding
   
            Escrevi estes versos que falam sobre o último suspiro de John Lennon:

To Lennon

Five shots up
Fifty songs less
Glasses crashing on the floor
But the dream still remains
The lonely Dakota is flying
Looking after her nest
No eggs, no nestlings,
Only the long wait for the rest
The nowhere man plays the piano
A woman dances in the air
Mr. Postman lost in the way
A letter without a PS

¢  César Roberto Dieter


                                                   César Dieter  - Edifício Dakota - 2001


 César Dieter  - Edifício Dakota - 2015



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paul McCartney em solo gaúcho

                            Paul e sua botinha Beatle  -     Paul wearing his Beatle Boot

                     Já faz dois anos que o ex-beatle Paul McCartney esteve, pela primeira vez, se apresentando em solo gaúcho, durante a turnê “Up and coming”. Mais precisamente foi em sete de novembro de 2010.

O show foi no Estádio Beira Rio do Sporte Clube Internacional de Porto Alegre, time do meu coração, e reuniu mais de 50.000 pessoas.

E lá estava eu, nesta noite inesquecível, juntamente com o meu filho Gabriel, com o meu amigo Lyonel Feltes Jr. e seu filho Júlio.

                                                    Lyonel, Júlio, Gabriel e Cesar
                                
              Foi emocionante ver toda aquela multidão, reunindo pessoas dos 8 aos 80 anos, cantando em uníssono os sucessos dos Beatles, como Hey Jude, Yesterday, entre outras.

E Paul McCartney mostrou a que veio.  Com seus 68 anos e suas famosas botinhas de salto cantou em torno de três horas, sem intervalo e sem precisar beber um único gole de água. Isto ainda revezando instrumentos musicais, que ia do seu clássico baixo hofner a solos de guitarra e de sua impecável performance ao piano.   Paul cantou e encantou. Fiquei surpreendido com o número de adolescentes que cantavam as suas músicas de cor.

                                  Assistir Paul McCartney com o filho não tem preço.



               Os Beatles entraram na minha vida bem cedo. Foi quando tinha 12 anos que conheci a música Yesterday, interpretada por um coral infantil de Porto Alegre.

Quando tinha 13 anos minha mãe foi para uma viagem ao Uruguai, mais precisamente em Rivera que faz divisa com Santana do Livramento. Pedi então para ela trazer um disco dos Beatles. Pensava que receberia um disco repleto de sucessos como Help, Ticket to Ride, She loves you, etc.  Mas o disco que recebi  de presente foi “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”. Este é o disco mais complexo dos Beatles e soou muito estranho aos ouvidos de um guri de 13 anos de idade. Mas aos poucos fui entendendo aquele disco e me apaixonando pelos Beatles.  E aí a paixão decolou. 

            Paul foi sempre o beatle que eu mais gostava, por sua voz melodiosa e seu carisma. Os meus colegas de aula sabiam disto e quando fiz quatorze anos me presentearam com o disco “Venus and Mars” do Paul McCartney & Wings que tinha a recém sido lançado. Também, na época, um disco com uma sonoridade um pouco mais complexa.  Disco que também demorei um pouco para absorver e entender.

            Desde lá, Paul McCartney e os Beatles fizeram parte da trilha sonora da minha vida. Até hoje, sempre que posso, me deleito ouvindo suas músicas.

            Beatles Forever !

domingo, 9 de setembro de 2012

Sérgio Reis, a viola e eu - Sérgio Reis, the Country Guitar, and Me


                          Sérgio Reis e César Dieter eu no aeroporto de Guarulhos - SP

                    “Quem canta a sua aldeia, canta o universo” – esta é uma frase baseada em uma das citações de Leon Tolstoi.  Não conheço mais nada deste autor, mas há muito tempo quando escutei esta frase ela ficou gravada em mim. É uma citação que nos traz um ensinamento. De fato, quem pinta a sua aldeia, ou quem canta a sua aldeia, leva em si uma verdade e autenticidade que pode ser lida universalmente. Basta vermos os diversos grupos folclóricos que cantam ou dançam as suas raízes.  Todos nós gostamos e admiramos as suas músicas e as suas mensagens, pois elas vêm do coração.

Sérgio Reis é um destes artistas que canta a sua aldeia, que canta a  sua terra.                                      
Dizer que ele é apenas um cantor sertanejo é limitar este artista a um gênero ou estilo musical. Ele é muito mais do que isto, é um artista que canta a música que vem do coração da terra. E neste seu cantar ele traz a música do sertão, a música regional, da poesia da vida simples, do homem e suas raízes.
   
            A primeira vez que eu escutei uma música cantada por Sérgio Reis foi na minha
meninice.  A música era ‘Coração de Papel’, sucesso da Jovem Guarda, que foi um movimento de música popular no Brasil, na segunda metade dos anos 60. Depois disto ele mergulhou no cancioneiro regional do Brasil, com influências da música do Pantanal brasileiro. O Pantanal é um dos lugares de natureza mais exuberante no Brasil. É um santuário ecológico, com uma fauna e flora bem diversificada.  Sérgio Reis consegue traduzir todo este cenário em suas músicas.

                Eu acho que a música de Sérgio Reis ainda não é tão reconhecida como mereça, mas ele é um cantor impar que vem influenciando uma nova geração de cantadores. O seu filho Paulo Reis, já acompanha o trabalho do pai, sendo um músico de destaque na banda.

                                                         Paulo Reis, filho do Sérgio, e eu

                Em julho de 2012 tive a oportunidade de encontrar o Sérgio Reis, o seu filho Paulo e os músicos da banda no aeroporto de Guarulhos e tive a oportunidade de um bom bate-papo com eles. São pessoas bem legais.

                                                                      Sérgio Reis e equipe

                Abaixo está o clipe de Sérgio Reis cantando a belíssima música “Trem do Pantanal”,  com a participação de seu filho Paulo e juntamente com o grande cantor e compositor Renato Teixeira.  Veja e escute... vale a pena.


"If anyone sings about his tribe, sings the universe." – this is a quote based on one of Leon Tolstoi's statements.  I don't know anything else from this author, but since I first heard this phrase a long time ago, this statement has been in my mind.

This is a quote that brings us a great lesson. Certainly, whoever paints, or sings, about his tribe, brings within himself a truth that is universally read.
All you need to do is to observe various folkloric groups that sing, or dance, according to their roots. All of us enjoy and admire their songs and their messages, because they come from the heart.

Sérgio Reis is this kind of artist, who sings about his tribe; who sings about his land. To say that Sérgio Reis is only a Brazilian country singer is to limit this artist to a genera, or musical style.  He is much more than that. He is an artist who sings songs that come from the heart of the earth, and with his singing, he reflects the country music (a regional kind of music through poetry about a simple kind of life, and about a man and his roots).

I was still a kid when I first listened to a song from Sérgio Reis. The song was "Coração de Papel" (Paper Heart), a great hit during the "Jovem Guarda" (a movement in the Brazilian music in the second half of the 1960's). After this, he began to concentrate on Brazilian regional music, with influences from "Pantanal" music. The "Pantanal" is one of the most beautiful natural reserves in Brazil. An ecological sanctuary with a very diverse fauna and flora. And he is able to translate all this scenario through his songs.

I believe that the music of Sérgio Reis is not given the recognition it deserves. He is a singular singer who has been influencing a new generation of singers. His son Paulo Reis, already works together with his dad as a recognized musician in his dad's band.

In July 2012, I had the opportunity to meet Sérgio Reis, his son Paulo, and the musicians of his band at the Guarulhos Airport, and I had the chance to chat with them. They are such nice people.

Below you will find a clip of Sérgio Reis singing a terrific song "Trem do Pantanal" (Pantanal Train), with the participation of his son Paulo, and together with a great singer and songwriter called Renato Teixeira. Watch and listen . . . it will be worth your time!






Coisas que os olhos viram - THINGS THE EYES HAVE SEEN

O SOL AINDA ESTÁ LÁ...
Tirei às fotos abaixo com o meu celular, de manhãzinha a caminho do trabalho, indo para Santo Antônio da Patrulha. O nascer do sol é um momento que todos nós queremos sempre compartilhar com a nossa família e amigos.   31/08/2012.
THE SUN IS STILL THERE . . . 
I took the pictures below with my cell phone, early in the morning on my way to work, as I was going to Santo Antônio da Patrulha. The sun raise is a moment that all of us always want to share with family and friends. 08/31/2012








Já a foto abaixo é de 1984, tomando banho de rio, em um entardecer no Rio Jacuí.
Tirei esta foto com uma máquina Kodak bem simples.  Registro de um momento que ficou na memória.
    Now, the picture below is from 1984, swimming in the river Jacuí during the sunset. I   took this picture with a very simple Kodak camera. I have registered a moment that remains in my memory.  



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

These vagabond shoes

“These vagabond shoes
Are longing to stray
Right through the very heart of it
New York, New York”

“Estes sapatos vagabundos
Estão querendo passear
Direto pelo coração de
Nova Iorque, Nova Iorque”
                                                     * The Dakota building - edifício Dakota

                 É difícil traduzir para o português esta expressão “Vagabond shoes” da música “New York, New York”, um dos grandes sucessos de Frank Sinatra. Na tradução literal seria ‘sapatos vagabundos’; porém, este termo muitas vezes não soa bem. Aqui a palavra vagabundo pode dar uma idéia de sapato inferior, sem qualidade ou velho. Ao mesmo tempo, a palavra vagabundo pode nos remeter a idéia de uma pessoa vagal, errante, sem responsabilidade, desocupada ou, até mesmo, de um “Saltimbanco”. Daquela pessoa sem parada fixa, sonhadora e aventureira; como o bom ‘malandro’ carioca de outrora. 
Logo, é uma questão de semântica.

A voz, o sax, o Jazz...
Num baile ou numa festa de casamento é impossível ficar sentado e não ir correndo para o salão quando o conjunto começa a tocar “New York, New York”.
A música é realmente arrebatadora. Nos transporta de forma instantânea para um lugar mágico onde habita o sonho, a alegria, o romance e o glamour.
Esta música foi popularizada e eternizada na voz de Frank Sinatra, the Voice (a Voz) como ele era chamado e também pela interpretação de Liza Minelli.
Foi num inverno americano quando cheguei pela primeira vez em Nova Iorque. Era um viagem a trabalho e eu estava indo visitar um comprador de calçados.
Mas o impacto em ver aquela metrópole que tantas vezes fez parte do meu imaginário, sendo palco e cenário de vários filmes, foi realmente algo surreal.
Cheguei no hotel às 6 horas da manhã, mas só podia dar entrada às 15 horas. Então deixei a bagagem no hotel e fui para as ruas de Novo Iorque. O frio lá fora não me intimidava.
Estava usando um sapato preto, com solado de EVA. Um sapato de bico largo, muito confortável, que permitia uma boa caminhada. E foi o que eu fiz. Caminhei, caminhei e caminhei, de forma frenética e ininterrupta, por mais de 8 horas, como quem precisava desvendar aquela imensa cidade durante aquele curto espaço de tempo. Com muita sede ao pote. Nunca caminhei tanto, de uma só vez, em minha vida. Quando retornei ao hotel, a parte do sapato que fica na altura do peito do pé estava esbranquiçada.
O hotel Belvedere ficava a duas quadras da Broadway e eu caminhei até a 5ª Avenida, seguindo então até o Central Par e dando uma passada em frente ao prédio Dakota, que foi a última residência de John Lennon e o local de seu último suspiro.
Nova Iorque tem muitos pontos turísticos: Empire State Building (que por quatro décadas foi o edifício mais alto do mundo e ficou conhecido por causa da escalada de King Kong no filme homônimo). Tem a Broadway e todos os seus teatros e os diversos museus. Naquela época havia ainda as torres gêmeas. Tem os diversos bairros famosos e peculiares como China Town e Soho. Mas eu acho que realmente, mais do que as peças da Broadway ou de um bom show no Carnegie Hall ou até mesmo de uma apresentação de música ao ar livre no Central Park, a maior atração de Nova Iorque é poder caminhar nas suas ruas, sobre as suas calçadas largas. E neste passeio poder respirar o ar Nova Iorquino, ver a arquitetura de seus prédios, os arranha-céus, as suas vitrines, os seus taxis amarelos, as luzes da Times Square, as pessoas alvoroçadas caminhando nas ruas (gente de todas as raças e etnias). Sentir o cheiro que vem de seus restaurantes.  Andar , ver e sentir as ruas de Nova Iorque, com seus artistas, as bancas de jornais, os carrinhos que vendem pretzels (pãezinhos em forma de nó, seco, estaladiço, habitualmente muito cozido e salgado)...
                                                                   * Pretzel
Eu acho que quando se quer conhecer uma cidade de fato, as suas ruas são a melhor pedida. E isto eu pude experimentar em Nova Iorque, andando também à noite em suas ruas.
A música ‘New York, New York’ conta a história de um morador de uma cidade pequena que, cansado da melancolia de uma cidade do interior, parte para Nova Iorque com o objetivo de conquistar esta cidade, crescer na vida e ser o número um. Então dê uma lustrada nos seus sapatos e veja abaixo o clipe de Nova Iorque na voz de Frank Sinatra. Talvez você possa até dançar...

It is difficult to translate into portuguese this expression "vagabond shoes" from the song "New York, New York," one of the greatest hits from Frank Sinatra.
A literal translation would be something like this "sapatos vagabundos;" however, this expression does not sound very good in Portuguese.
Here the word "vagabundo" could give the recipient the idea of an inferior shoe, disqualified, or old.
At the same time, the word "vagabundo" could give us the idea of a person who drifts, wanders, who is irresponsible, without occupation, or even, a “Saltimbanco”, a "Circus Gypsy." It is a reference to the person who does not belong to a particular place, but who is a dreamer, an adventuresome individual; just as a good old "Malandro Carioca” (a Carioca Scrounger).
It is a semantic issue.

The voice, the sax, and the Jazz . . .

At a party, or at a wedding reception, it is impossible to sit around and not run to the dance floor when the band starts to play "New York, New York".
The song certainly transports us. It quickly takes us to the magic place inhabited by dreams, joy, romance, and glamour.
This song was made popular and eternalized by Frank Sinatra, "The Voice" as he was called, and also by the singer Liza Minelli.

It was in the winter (Northern Hemisphere) when I visited New York City for the first time. It was a business trip, and I was visiting a shoe buyer.
But the impact of being in that metropole, a city that has been the stage for many Hollywood movies and very present in my imagination for so many year, was surreal.
I arrived at the hotel at 6 in the morning, but could only check in at 3 PM. So I left the bags in the hotel and went for a walk on the streets of New York. The cold weather outside did not intimidate me.
I was wearing black shoes with EVA sole, a shoe with a comfortable wide tip that permitted a great walk. And walk is what I did. I walked, walked, walked frenetically and without interruption for about 8 hours, as someone on a quest, within a very limited time-frame, to discover that immense city. I walked with great eagerness! I have never walked so much (no stop) in my entire life. When I returned to the hotel, part of the sole of my shoe was visibly worn.
The Belvedere Hotel was located two blocks from Broadway, and I walked to 5th Avenue, then followed all the way to Central Park, while passing by the Dakota residential building, which was the last home of John Lennon and place where he took his last breath.
New York has many touristic places: Empire State Building (which for four decades held the title of tallest skyscraper in the whole world, and was made popular by the homonymous movie King Kong). There is Broadway and all of its theaters and many museums. During that time, the Twin Towers were still standing. There are famous neighborhoods such as Chinatown and Soho.

But I really believe that, more than a Broadway play, or a good Carnigie Hall concert, or even an open air music presentation at Central Park, the greatest attraction in New York is the ability one has to walk its streets, on its wide sidewalks. And in this stroll, being able to breath the New York City air, witness the architecture of its buildings, the skyscrapers, its store-fronts, its yellow taxis, the lights of Times Square, the busy people walking on its streets (people from all races and ethnic groups); to sense the smells that come from its restaurants; to walk, to see and to feel the streets of New York with its street artists; the newspaper stands; the pretzel car vendors.
I believe that, when one really wants to discover a city, walking its streets is the best thing to do. And this I was able to experience in New York; even walking at night on its streets.


The song "New York, New York" tells the story of a small town man who, tired of the melancholy found in rural America, sets to New York with the objective of winning the heart of this city, to advance in life and to become number one. Therefore, begin shining your shoes and watch the clip of New York interpreted by the voice of Frank Sinatra. Perhaps, you could even dance to it . . .

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

BLUE SUEDE SHOES – Sapatos de camurça azul


Hoje inicio este blog,  Sapatos e Canções.
Sem maiores pretensões. Apenas com a vontade de escrever, partilhar experiências e contar histórias. Falar de sapatos, canções e outras coisas mais, através de textos, fotos, clipes e poesia. Sempre com a colaboração de meus amigos.
O sapato visto sob uma ótica poética e as canções definidas por elas mesmas.
Há muito tempo lido com calçados e com música. Ou seja, sou um vendedor de sapatos e um tocador de violão.
Então se você gosta de sapatos e de uma boa música veio ao lugar certo.
Para estrear, uma bela canção cantada por Elvis Presley – Blue Suede Shoes – que diz:
“Bem, você pode me derrubar, pisar no meu rosto,
Caluniar meu nome em toda região,
Fazer qualquer coisa que queira.
Mas querida, fique longe desses sapatos.
E não pise nos meus sapatos de camurça azul.”
Precisa dizer mais?   Curta abaixo o clipe do Elvis...

Today I begin this blog, "Shoes & Songs."
Without a specific ambition in mind, I would simply like to write my thoughts, share experiences, stories, and to talk about shoes, songs and many other things, through text, photos, video, and poetry, often with the contribution of some of my great friends.
Shoes seen through poetic lenses and songs that define themselves. 
I have been dealing with shoes and music for a long time. Simply put, I sell shoes and play guitar.
So, if you like shoes and good songs, you came to the right place!
To start us off on the right foot, here is a great song sung by Elvis Presley - Blue Suede Shoes:
“Well, you can knock me down, step in my face
Slander my name all over the place
Do anything that you want to do, but uh-uh
Honey, lay off of my shoes
Don't you step on my blue suede shoes.”
What else can we say?  Below is a clip of Elvis . . .